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sexta-feira, 26 julho, 2024

Defesa russa: não estamos apenas lutando contra a Ucrânia, mas contra o Ocidente

O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, relata os avanços das tropas russas, 21 de setembro de 2022.

O Ministério da Defesa russo afirmou que o país eurasiano não está lutando apenas contra a Ucrânia, mas contra a OTAN e o Ocidente.

HispanTV – “Não estamos mais em guerra com a Ucrânia, mas com o Ocidente coletivo […] Estamos vendo vítimas civis quase todos os dias. Hospitais, locais de aglomeração de pessoas estão sendo atacados. Este é o controle total de instrutores e manipuladores ocidentais”, disse o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu.

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Em entrevista ao canal de televisão estatal Rossía 24 e transmitida na quarta-feira, o alto ministro russo sublinhou que o comando ocidental é quem realmente dirige as operações militares de Kyiv.

De fato, segundo Shoigú, “cerca de 70 satélites militares e mais de 200 civis, toda a constelação da OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte], trabalham em favor dos interesses da Ucrânia”.

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Mesmo assim, o ministro russo detalhou que, durante os confrontos, o lado ucraniano perdeu metade de seu exército. “A Ucrânia foi representada por cerca de 201.000-202.000 homens. Durante esse tempo, mais de 100.000 deles foram perdidos.” No total, Shoigu indicou que 61.207 de seus soldados foram mortos e outros 49.368 permanecem feridos.

Como consequência de perdas tão significativas, a Ucrânia já teve a quarta vaga de mobilização, numa altura em que as perdas das Forças Armadas russas são de 5.937 militares, revelou o responsável russo.

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300.000 reservistas serão mobilizados

Por outro lado, o chefe da Defesa russo afirmou que 300.000 reservistas serão convocados em uma mobilização parcial anunciada pelo presidente russo Vladimir Putin.

“Temos um grande recurso de mobilização. Temos quase 25 milhões de pessoas que serviram e têm profissão militar”, frisou.

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O presidente russo, através de uma mensagem gravada, informou que o programa de mobilização daquele país euroasiático inclui apenas “aqueles que estão na reserva, serviram nas Forças Armadas e têm competências e experiência relevantes”, embora tenha comunicado que, as tropas receberá prática militar adicional antes de se juntar às unidades na batalha.

De fato, como Putin indicou, os combatentes lutarão no território da autoproclamada república popular de Donetsk, em Donbas (leste), para enfrentar as políticas agressivas adotadas pelo Ocidente para manter seu domínio “com todas as suas forças” e ” continuam a impor flagrantemente a outros países e povos”.

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Desta vez, anteriormente, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, María Zajárova, também havia alertado que as recentes contra-ofensivas do país eslavo tiveram um efeito “contraproducente”, razão pela qual destruíram “tanto o país quanto as pessoas que eram confiáveis.”

A Rússia confirmou que o principal motivo de Moscou no conflito é liberar totalmente o território da região de Donbas. “Este trabalho continua, apesar das tentativas de contra-ofensiva do Exército ucraniano, [a ofensiva avança] a um ritmo lento, mas constante e gradual”, destacou.

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