É que a estratégia dos linchadores foi grosseira demais.
Recusar o exame do habeas corpus seria excessivamente flagrante.
Mas a “ala monstro” do Judiciário não o aceitou.
Luiz Fachin, o minúsculo, quis recusar a admissibilidade que ele próprio teria afastado, ao receber o pedido, seu aditamento e encaminha-lo ao plenário.
Tanto que o TRF-4 anunciou que mantém a pauta do julgamento dos embargos oferecidos pela defesa do ex-presidente, algo que Cármen Lúcia recusou-se a colocar em pauta, ainda que pedido por José Roberto Batocchio.
É uma óbvia confrontação ao Supremo, pois o mínimo de prudência, diante da concessão de uma liminar para impedir a execução imediata que, claro, será confirmada na burocrática confirmação de todo o acórdão.
O STF será o Judas da mídia durante a Semana Santa.
A Globonews já escalou sua linha de ataque completa e aumentou a duração dos seus jornais.
O que é básico – ninguém pode ser preso em meio a um julgamento que foi suspenso em meio à votação – virou um absurdo.
O TRF-4, corneta de Sérgio Moro, vai dizer que sim, embora com uma ressalva de que se deve respeitar a espera até o dia 4 de abril.
O habeas corpus preventivo vai virar um habeas corpus efetivo, contra uma ordem de prisão.