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A próxima cúpula do G20 é a “última chance” para Barack Obama e Vladimir Putin tentarem resolver a crise na Síria e na Ucrânia, as duas questões que prejudicam seriamente os laços entre a Rússia e os EUA.
Para o presidente dos Estados Unidos Barack Obama, a cúpula do G20 que terá início no dia 4 de setembro em Hangzhou, na China, é a última oportunidade para resolver as crises na Síria e na Ucrânia, duas questões que “têm envenenando” o trabalho de Obama durante os dois mandatos presidenciais, se lê num artigo do site francês La Croix.
Desde que Barack Obama se tornou presidente em 2008, suas relações com o líder russo Vladimir Putin foram complicadas. Moscou e Washington têm posições diferentes sobre a Síria.
Enquanto os EUA apoiam as forças rebeldes sírias, a Rússia apoia o governo sírio liderado pelo presidente Bashar Assad, diz o artigo. Além disso, a Rússia e os EUA estão em desacordo sobre a Ucrânia.
Depois da adesão da Crimeia à Rússia e do começo do conflito no leste da Ucrânia, as tensões entre Moscou e Washington se agudizaram.
No entanto, apesar das tensões profundas, a Rússia e os EUA fizeram algumas tentativas para cooperar nesta questão. Em novembro de 2015, Moscou e Washington iniciaram um plano de solução pacífica que foi aceito em Viena.
Em 27 de fevereiro, após longas negociações, eles anunciaram um regime de cessar-fogo para a Síria.
Em 26 de agosto, o secretário do Estado dos EUA John Kerry se encontrou com o seu homólogo russo Sergei Lavrov. Após as conversações, Lavrov e Kerry tinham dito que se observara um progresso na questão síria.
“Como resultado, durante a cúpula do G20, Barack Obama terá uma chance de continuar as conversações com Vladimir Putin, que recentemente disse que os dois países chegarão em breve a um compromisso sobre a Síria”, se lê no artigo.
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