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sexta-feira, 26 julho, 2024

Cuba prevê crescimento do turismo em 2024

Havana (Prensa Latina) Cuba experimentou um aumento na atividade turística em 2023 e planeja crescer nessa esfera econômica até 2024, informou nesta terça(06) o ministro do setor, Juan Carlos García.

Segundo o responsável, a ilha não desiste do objectivo de ultrapassar a barreira dos três milhões de visitantes, para o que é fundamental aumentar a conectividade aérea.

Propõe-se também diversificar os mercados, enfrentar as campanhas mediáticas de descrédito contra a ilha, melhorar os serviços, ampliar as opções e oferecer facilidades e incentivos aos cubanos residentes no exterior, em correspondência com a política do país de estreitar os laços com os seus compatriotas no exterior, entre outros ações.

Em declarações ao programa de rádio e televisão Mesa Redonda, García destacou que no ano passado a nação caribenha recebeu 2.436.980 visitantes, o que significa um crescimento de mais de 800 mil turistas em relação a 2022.

Cuba está optimista apesar do complicado cenário que representa o bloqueio dos Estados Unidos – afirmou – e destacou que a política unilateral de Washington e a inclusão arbitrária da ilha na lista de países patrocinadores do terrorismo afectam significativamente a atividade turística.

Apesar desta situação, a nação caribenha pretende crescer em 2024, perspectiva que incentiva a reconexão alcançada em 2023 com 32 países através de 50 companhias aéreas.

Explicou que o Canadá encabeça a lista de mercados emissores, seguido pelos cubanos residentes no exterior, pela Rússia e pelos Estados Unidos mesmo com as limitações do bloqueio.

García afirmou que também é crescente a chegada de visitantes europeus, liderados por Espanha, Portugal e Alemanha.

Além disso, aumentam as chegadas de países latino-americanos como Colômbia, Brasil, Venezuela, Argentina, Peru, Bolívia e trabalha-se para recuperar o mercado mexicano, tradicional na ilha e com amplas perspectivas, observou.

Afirmou ainda que outros países como a Turquia e a Polónia se consolidaram como mercados emissores.

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