Segundo o responsável, a ilha não desiste do objectivo de ultrapassar a barreira dos três milhões de visitantes, para o que é fundamental aumentar a conectividade aérea.
Propõe-se também diversificar os mercados, enfrentar as campanhas mediáticas de descrédito contra a ilha, melhorar os serviços, ampliar as opções e oferecer facilidades e incentivos aos cubanos residentes no exterior, em correspondência com a política do país de estreitar os laços com os seus compatriotas no exterior, entre outros ações.
Em declarações ao programa de rádio e televisão Mesa Redonda, García destacou que no ano passado a nação caribenha recebeu 2.436.980 visitantes, o que significa um crescimento de mais de 800 mil turistas em relação a 2022.
Cuba está optimista apesar do complicado cenário que representa o bloqueio dos Estados Unidos – afirmou – e destacou que a política unilateral de Washington e a inclusão arbitrária da ilha na lista de países patrocinadores do terrorismo afectam significativamente a atividade turística.
Apesar desta situação, a nação caribenha pretende crescer em 2024, perspectiva que incentiva a reconexão alcançada em 2023 com 32 países através de 50 companhias aéreas.
Explicou que o Canadá encabeça a lista de mercados emissores, seguido pelos cubanos residentes no exterior, pela Rússia e pelos Estados Unidos mesmo com as limitações do bloqueio.
García afirmou que também é crescente a chegada de visitantes europeus, liderados por Espanha, Portugal e Alemanha.
Além disso, aumentam as chegadas de países latino-americanos como Colômbia, Brasil, Venezuela, Argentina, Peru, Bolívia e trabalha-se para recuperar o mercado mexicano, tradicional na ilha e com amplas perspectivas, observou.
Afirmou ainda que outros países como a Turquia e a Polónia se consolidaram como mercados emissores.