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domingo, 6 outubro, 2024

Cuba: Centro de Eletromedicina enfrenta desafios do bloqueio dos EUA

Camagüey, Cuba (Prensa Latina) Para o sistema de saúde pública de Cuba, o Centro de Eletromedicina é agora essencial para solver os desafios impostos pelo bloqueio estadunidense.

A busca constante de soluções levou esse coletivo, cuja força motriz é a Associação de Inovadores e Racionalizadores (ANIR), a alcançar importantes resultados e lhe permitiu economizar ao país mais de US$ 1 milhão só em 2023.

A afirmação foi feita pelo diretor da instituição, Rafael Ramirez, que garantiu que os mais de 150 trabalhadores de seus quatro departamentos “não se cansam de procurar soluções para levar adiante todos os equipamentos necessários à província”.

Com o departamento de Ortopedia Médica, um conjunto de ações inclui a integração de suas contrapartes de Reparos, Equipamentos Médicos, Laboratório e Vigilância Tecnológica, que compõem o Centro.

“Temos várias estratégias de trabalho com especialistas com alto senso de responsabilidade”, diz Ramirez.

“O Centro de Vigilância Tecnológica é fundamental para o abastecimento do banco de problemas existentes que estamos nos preparando para resolver”, acrescentou o chefe da instituição.

Cuba tem um movimento importante na ANIR, capaz de se tornar um dos escudeiros para apoiar a infraestrutura nacional de saúde.

“A ANIR é nosso potencial, graças a ela podemos avançar com várias das ideias que o coletivo tem”, disse Ramírez.

Peças de reposição, disse ele, e outras são difíceis de obter por causa do bloqueio, mas o trabalho nos permite, por exemplo, reconstruir autoclaves que são usadas para esterilização, incluindo equipamentos de tecnologia complexa, graças aos quais o tomógrafo do Hospital Manuel Ascunce funciona, além de monitores.

“Estamos falando de uma cifra de mais de um milhão de dólares por ano. Há equipamentos que valem essa quantia e, às vezes, podem ser recuperados a baixo custo em moeda local. Dá trabalho, mas estamos dispostos a consertá-los”, acrescentou.

José Daniel Abreu, presidente da ANIR, referiu-se ao processo de remuneração dos membros da organização para mantê-los motivados, além de reconhecer o impacto social de suas ações para combater a escassez de suprimentos.

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