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quarta-feira, 18 setembro, 2024

Cristina Fernández pede julgamento oral para demonstrar irregularidade

Buenos Aires, (Prensa Latina) No meio da demanda judicial que tem denunciado contra ela, a ex presidenta argentina Cristina Fernández pediu hoje para ir a julgamento oral para demonstrar irregularidades em uma das várias causas abertas contra ela.

Com um julgamento aberto sobre suposta corrupção na obra pública durante seu Governo, a própria ex mandatária pediu elevar a conhecida causa dos Xeroxs dos Cadernos, outra das 13 impulsionadas do escritório de Claudio Bonadio, conhecido como o juiz antiK por todos os casos abertos nos que aponta contra Fernández.

Segundo foi publicado em vários meios de imprensa locais, a aspirante a vice presidenta pela Frente de Todos apresentou através de seu advogado Carlos Beraldi um escrito no que reafirmou que ‘todo o atuado até agora é nulo’. ‘Não existe uma sozinha prova direta que demonstre que minha assistida tivesse recebido propinas’, assinala sua defesa no texto.

No documento Beraldi descreve as numerosas irregularidades do processo e reclama elevar o expediente a julgamento.

‘Detenções a revelia dos supostos arrependidos; declarações direcionadas; provas que se queimaram; violação de todas as garantias constitucionais; manobras de fórum shopping’; são algumas das ilegalidades denunciadas pela defesa de Fernández.

Beraldi precisa no documento que ‘em condições normais, a possibilidade de que estas atuações pudessem ser elevadas a julgamento, em termos jurídicos, resultaria absurda. Isso assim, pois todo o atuado é insanamente nulo, ao se ter vulnerado todas e a cada uma das garantias previstas na Constituição Nacional’.

A conhecida causa dos cadernos refere-se a xeroxes de anotações de um motorista que trouxe à tona o que supostamente seriam subornos na obra pública durante os governos de Néstor Kirchner e Cristina Fernández (2003-2015).

Oscar Centeno, ex chofer de Roberto Baratta, ex funcionário do ministério de Planejamento dos governos de Kirchner e Fernández, levantou uma contenta com oito cadernos nos quais envolve a vários servidores públicos e também empresários.

Em vários escritos apresentados anteriormente nos tribunais de Comodoro Py a própria ex presidenta tem reiterado várias vezes que vem pedindo uma auditoria de toda a obra pública em todas as instâncias judiciais e o têm negado.

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