© Sputnik/ Ilia Pitalev
A Chancelaria da Coreia do Norte considera que a declaração do Conselho de Segurança da ONU, que reprova as ações de Pyongyang, “foi fabricada” pelos EUA, tendo anunciado planos de continuar testando mísseis balísticos.
![Postos fronteiriços da Coreia do Sul (no primeiro plano) e da Coreia do Norte (no segundo plano) perto da Zona Desmilitarizada Postos fronteiriços da Coreia do Sul (no primeiro plano) e da Coreia do Norte (no segundo plano) perto da Zona Desmilitarizada](https://cdnbr2.img.sputniknews.com/images/328/09/3280911.jpg)
Em 29 de agosto as tensões atingiram um nível crítico com o disparo de mais um míssil balístico por parte da Coreia do Norte. Dessa vez, o projétil sobrevoou o território japonês antes de cair no oceano Pacífico, a pouco mais de 1.000 km de Hokkaido.
Um pouco depois, Pyongyang afirmou ter disparado um míssil balístico de médio alcance Hwasong-12.
Na reunião do Conselho de Segurança da ONU, o mais recente teste balístico da Coreia do Norte foi condenado por unanimidade, incluindo com os votos da Rússia e da China. Na mesma sessão, os países reforçaram o pedido para que Pyongyang ponha fim ao seu programa nuclear e militar, informa a KCNA.
“Nós rejeitamos completamente a declaração do presidente do Conselho de Segurança da ONU, pois esta viola o direito de autodefesa da República soberana…”, declarou o representante oficial da Chancelaria norte-coreana.
“Os testes de lançamento de um míssil balístico de médio e longo alcance representam o início de medidas contra os exercícios militares [conjuntos dos EUA e da Coreia do Sul] Ulchi Freedom Guardian (UFG). É o início da operação militar do nosso Exército no oceano Pacífico”, acrescentou.