Com o apoio de organizações sindicais, os trabalhadores foram localizados em diversos meios de comunicação, emissoras e locais centrais desta e de outras cidades para agregar apoio a esta campanha cujo lema é Defendemos Telam e o direito à informação.
No dia 1º de março, o presidente Javier Milei anunciou o fechamento da agência, atacando instituições deste tipo e aqueles que se manifestam contra elas.
Três dias depois, o site daquele meio de comunicação foi desativado e a Polícia colocou cercas em torno da sua sede nesta capital.
Seus profissionais não puderam mais entrar nas instalações, receberam licenças obrigatórias e proposta de suposta aposentadoria voluntária.
Desde então, têm realizado um acampamento na sua envolvente e diversas iniciativas para exigir a sua continuidade e realçar a sua importância no contexto atual.
Defendemos o papel estratégico da agência para o sistema mediático e para a democracia. Por isso, apoiamos o projeto de lei federal Télam, informação plural e transparência para a publicidade oficial, diz o texto apresentado para assinatura.
Esta proposta confere papel relevante ao Congresso, com a criação de uma Comissão Permanente de Controle Bicameral e participação na eleição dos conselheiros, juntamente com os indicados pelo Poder Executivo.
Criada em 14 de abril de 1945, a Télam conta com mais de 700 funcionários e é a única agência nacional com rede de correspondentes em todas as províncias argentinas.