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sexta-feira, 26 julho, 2024

Continua campanha em defesa da agência argentina Télam

Buenos Aires, 12 de abril (Prensa Latina) Os profissionais da agência de notícias Télam continuam hoje na Argentina coletando assinaturas em apoio a um projeto de lei que garante sua continuidade, poucos dias após o 79º aniversário de sua fundação.

Com o apoio de organizações sindicais, os trabalhadores foram localizados em diversos meios de comunicação, emissoras e locais centrais desta e de outras cidades para agregar apoio a esta campanha cujo lema é Defendemos Telam e o direito à informação.

No dia 1º de março, o presidente Javier Milei anunciou o fechamento da agência, atacando instituições deste tipo e aqueles que se manifestam contra elas.

Três dias depois, o site daquele meio de comunicação foi desativado e a Polícia colocou cercas em torno da sua sede nesta capital.

Seus profissionais não puderam mais entrar nas instalações, receberam licenças obrigatórias e proposta de suposta aposentadoria voluntária.

Desde então, têm realizado um acampamento na sua envolvente e diversas iniciativas para exigir a sua continuidade e realçar a sua importância no contexto atual.

Defendemos o papel estratégico da agência para o sistema mediático e para a democracia. Por isso, apoiamos o projeto de lei federal Télam, informação plural e transparência para a publicidade oficial, diz o texto apresentado para assinatura.

Esta proposta confere papel relevante ao Congresso, com a criação de uma Comissão Permanente de Controle Bicameral e participação na eleição dos conselheiros, juntamente com os indicados pelo Poder Executivo.

Criada em 14 de abril de 1945, a Télam conta com mais de 700 funcionários e é a única agência nacional com rede de correspondentes em todas as províncias argentinas.

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