Cuba teria perdido aproximadamente US$ 10 milhões (R$ 40 milhões) em consequências das últimas sanções norte-americanas.
Além disso, o setor de transporte aéreo deixará de transportar aproximadamente 40 mil passageiros até dezembro.
Esses são alguns dos danos econômicos sofridos pelo país, segundo publicação da Presidência cubana no Twitter.
“As últimas medidas aplicadas pelos EUA à aviação cubana indicam que, até dezembro, 40.000 passageiros deixarão de ser transportados, bem como haverá um prejuízo de 10 milhões em moeda conversível. Cuba informará sobre as opções para minimizar o impacto”, destaca uma publicação da Presidência de Cuba no Twitter.
No dia 21 de outubro, entrou em vigor uma norma final que altera o Regulamento de Administração de Exportações (EAR). A norma muda a política de licenciamento de Cuba no EAR, estabelecendo uma política geral de indeferimento de arrendamento (leasing) de aeronaves às companhias aéreas estatais cubanas.
Em consequência das novas sanções norte-americanas, a companhia aérea cubana foi notificada por empresas de países terceiros da cessação dos contratos de arrendamento já assinados.
De acordo com funcionários da Cubana de Aviación, foram cancelados os voos internacionais para Santo Domingo (República Dominicana), Cidade do México e Cancún (México), Caracas (Venezuela), Porto Príncipe (Haiti), Forte de França (Martinica) e Pointe-à-Pitre (Guadalupe).
Anteriormente, a administração do presidente dos EUA, Donald Trump proibiu a entrada de navios de cruzeiro em Cuba, além de limitar as remessas provenientes dos EUA. Também reduziu consideravelmente as possibilidades da população norte-americana de viajar para Cuba.
No próximo dia 6 de novembro, Cuba pretende apresentar na Assembleia Geral da ONU um relatório sobre a resolução 73/8, intitulada “Necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA contra Cuba”.