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sábado, 7 dezembro, 2024

Confissões esclarecedoras

A fala recente do presidente Macron, bota as coisas em seus
lugares: na semana dos embaixadores, Macron disse claramente
que acabou a Era do Poder Popular.
Simples assim. Apenas antes a tchurma não se sentia pronta a
assumir a própria identificação, acusando os vazamentos em
geopolítica de “teoria da conspiração”, como se a conspiração
não fosse um instrumento tradicional da política em todos os níveis.
O Governo Mundial, em construção, decretará o fim da república,
dos ideais republicanos e democráticos, e consequentemente, da
cidadania, e da possibilidade de os homens comuns (não nobres e
 não capitalistas de sucesso) participarem ou influenciarem os assuntos
 públicos, sejam econômicos, sociais ou políticos.
Mais, a intermediação da política será abolida, e a administração dos
territórios será feita diretamente pelas corporações econômico-financeiras, os estados nacionais serão desmanchados, e as Forças Armadas serão ´pagas diretamente pelo poder econômico, ao qual prestarão serviços, ultrapassadas as noções de pátria, patriotismo, nacionalismo, etc.
Enfim, chegaremos à restauração do monopolismo e do neocolonialismo
universal e globalizante. num aperfeiçoamento do antigo sistema das
Companhias das Índias.
Macron é um seu gerente reconhecido e auto-assumido. Mas aqui, na
América do Sul, temos mais alguns agentes-gerentes da Nova Ordem
Mundial, como Temer e Macri, e alguns outros, cuja representação pode ser identificada através de seu próprio discurso e rumos políticos, onde palavras como Globalismo, Globalização, globalizante, universalismo, são elementos chaves de identificação, ao mesmo tempo
que nacionalismo, manutenção e defesa das fronteiras, restrição à migração indiscriminada  são considerados crimes contra a modernidade e o universalismo.
Dilma foi defenestrada não só por sua conduta geral, muito menos
condescendente que a de Lula – o defensor da paz e do amor e da conciliação – mas, principalmente, por ter denunciado a ingerência de espiões de CIA e Mossad em todos os órgãos públicos federais brasileiros. Isto é, revelou prematuramente o segredo da Nova Ordem Mundial, que não é braço de um ou outra nação (pretende destruir as nações, lembrem) mas a organização do poder econômico mundial disposto a ganhar a luta de classes de uma vez por todas (aos trabalhadores só restará a extinção física, uma vez que todos os empregos serão substituidos pela automação total, criada pelas universidades  e institutos de pesquisa do mundo).
*Tania Jamardo Faillace
jornalista e escritora de Porto Alegre, RS

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