Os adversários no segundo turno, marcado para 11 de abril, são Andrés Arauz, da coalizão progressiva União pela Esperança (UNES), e Guillermo Lasso, da aliança de centro-direita CREO-Partido Cristão Social (PSC).
Caravanas e passeios serão as atividades iniciais tanto dos candidatos presidenciais como de seus companheiros de corrida, Carlos Rabascall (UNES) e Alfredo Borrero (CREO-PSC).
Embora os rivais não tenham parado de realizar reuniões com organizações e grupos sociais e políticos, a reta final será deste dia até 8 de abril, três dias antes da votação.
Entre as reuniões realizadas separadamente pelos presidentes está uma com a Associação de Municípios, que reúne os 221 prefeitos deste território andino, que exigem que o Poder Executivo pague parte do orçamento devido.
De acordo com o fundo aprovado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), os candidatos presidenciais poderão gastar até US$ 2,09 milhões em suas atividades de campanha, além de US$ 562.164 em mídia financiada pelo Estado e promoção de outdoors.
Com um total de 10,6 milhões de eleitores que foram às urnas em 7 de fevereiro, quando ocorreu o primeiro turno de votação, Arauz teve o apoio de 3,33 milhões de 871 eleitores e Lasso foi favorecida por 1,83 milhões de 172 cidadãos.
Entre eles, os dois tiveram 4,8 milhões de votos, o equivalente a menos da metade do número total de votos.
Com esse cenário, ambos têm 24 dias para tentar atrair aqueles que não os apoiaram e nesse sentido terão uma dura tarefa com parte do setor indígena, cujos líderes estão exigindo um voto nulo, considerando que houve fraude contra seu candidato presidencial Yaku Perez, que participou pelo partido Pachakutik e acabou em terceiro lugar.
Com relação ao segundo turno eleitoral, o vice-presidente da CNE, Enrique Pita, disse que não haverá uma contagem rápida.
Ele também considerou que não haverá modificações na decisão do Tribunal Contencioso Eleitoral diante de uma contestação aos resultados da votação, apresentada por Pachakutik, que agora solicitou esclarecimentos sobre a decisão.
A CNE espera começar a imprimir as cédulas para a votação em 18 ou 19 de março.