“A Colômbia não precisa de fraturas, mas de um acordo nacional que traga paz. A Colômbia não precisa de ódio. Nos matamos com ódio desde a fundação da República”, expressou Petro ao apresentar um balanço de sua gestão.
Da ponte de Boyacá, onde Simón Bolívar travou a batalha que abriu caminho para a independência da nação de Nova Granada, o chefe de Estado assegurou que “um ano após o início do Governo da mudança, o país está finalmente encontrando o caminho para deixar para trás um passado de violência, injustiça, discriminação e exploração.
“Ele está deixando para trás seus complexos de inferioridade e resignação a um suposto destino onde o poder só pode corresponder às castas que sempre o detiveram e o consideram sua propriedade pessoal e hereditária”, enfatizou o presidente.
Por isso, reiterou que seu governo não quer excluir ninguém e em suas ações e palavras tem demonstrado que busca um pacto nacional.
A promessa de dignificar o povo continua a ser “uma prioridade”, para a qual “este acordo não pode significar que os pobres continuem ajoelhados, acorrentados, deixados para trás, maltratados, recebendo as migalhas que caem da mesa”, sublinhou.
O que se pretende é que o Governo, os partidos de oposição, empresários, comunidades, partidos, organizações sociais, sindicatos e pessoas comuns possam se sentar para discutir seus problemas específicos e os problemas da sociedade colombiana.
“Esse é o acordo nacional, está concretizando a promessa de mudança entre todos nós. Uma mudança clamava nas ruas e nas urnas. As pessoas têm expectativas que não podemos desiludir”, sublinhou.
O presidente se referiu em seu relatório às reformas que a Colômbia exige para garantir os direitos dos cidadãos.
“Não estamos condenados ao desacordo e à animosidade. Não estamos condenados a cem anos de solidão. Não somos das raças condenadas da terra. Mas acredito firmemente que os colombianos têm coragem e bravura para não perder este momento único da história”, concluiu.
(Extraído de Orb)