Segundo dados publicados, a imunização com a primeira dose da vacina que protege as crianças contra difteria, tétano e coqueluche ou coqueluche (DPT) atingiu 90% na região, ante 86% em 2021.
A taxa de vacinação com a terceira dose da DPT também subiu para 83%, ante 81% no ano anterior, segundo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). O restante dos injetáveis que protegem contra doenças como poliomielite, papilomavírus humano e rotavírus melhoraram sua cobertura, com exceção da primeira dose da vacina contra o sarampo, que caiu de 85% em 2021 para 84% em 2022.
Embora os países também tenham conseguido reduzir o número de crianças que não receberam uma única dose de vacina para níveis pré-pandêmicos (1,3 milhão), esse número continua alto, deixando uma em cada 10 crianças da região sem proteção contra uma vacina. doenças perigosas.
Por sua vez, 2,3 milhões de crianças não completaram o esquema vacinal, embora o número seja o menor desde 2019.
Na opinião do Dr. Jarbas Barbosa, diretor da Organização Pan-Americana da Saúde, embora a cobertura tenha melhorado, as taxas não atingem o nível ideal.
“Os países devem continuar investindo em seus programas de imunização para atingir todas e cada uma das crianças em todos os cantos de seu território”, enfatizou.
Por outro lado, o relatório da OMS e da Unicef mostra que no mundo no ano passado os serviços de imunização atingiram quatro milhões de crianças a mais em 2022 em relação ao ano anterior.
Dos 73 países que registraram quedas substanciais (de cinco pontos percentuais ou mais em 2020 e 2021 em comparação com 2019) na cobertura durante a pandemia, 15 retornaram aos níveis pré-COVID-19, 24 estão se recuperando e, além disso, preocupante, 34 estagnaram ou continuaram a diminuir, observou o documento.