© AFP 2016/ NOEL CELIS/POOL
O ministro da Defesa chinês, Chang Wanquan, chamou nesta quinta (4) as forças nacionais da China para se prepararem para defender a soberania do país em caso de “uma guerra no mar”.
De acordo com a agência Xinhua, o ministro chinês fez essas declarações durante a inspeção das forças da defesa nacional na província de Zhejiang.
Wanquan chamou os militares a reconhecer a gravidade da situação no que se refere à segurança nacional e prestou a atenção especial à ameaça marítima.
O ministro da Defesa disse que as Forças Armadas, a polícia e a população devem estar preparadas para mobilizar-se em caso de uma guerra e defender a soberania e a integridade territorial da China.
Além disso, Wanquan disse ser necessário promover a educação na área da defesa nacional.
Vários especialistas apostam que no futuro a região poderá se tornar um verdadeiro campo de batalha entre Washington e Pequim.
A disputa marítima entre os EUA e a China no mar do Sul da China tornou-se um problema sério nas relações entre as duas potências mundiais.
![Cidade de Sansha na ilha de Yongxing, também conhecida como ilha de Woody, no Mar do Sul da China Cidade de Sansha na ilha de Yongxing, também conhecida como ilha de Woody, no Mar do Sul da China](http://cdn2.img.br.sputniknews.com/images/360/70/3607081.jpg)
© AFP 2016/ STR
Em 12 de julho, o Tribunal Permanente de Arbitragem de Haia determinou que Pequim não tem “direitos históricos” sobre os territórios em disputa no Mar do Sul da China. As autoridades chinesas, no entanto, rejeitam a jurisdição de Haia para resolver a questão, e anunciaram que vão ignorar a decisão do tribunal.
Vários países, incluindo a China, o Japão, o Vietnã e as Filipinas, têmdesacordos sobre as fronteiras marítimas e zonas de influência no mar do Sul da China e mar da China Oriental. A China acredita que alguns deles, como as Filipinas e o Vietnã, aproveitando o apoio dos EUA, escalam a tensão na região. Em janeiro de 2013, as Filipinas contestaram unilateralmente as reclamações da China em relação a uma série de territórios no mar da China do Sul no Tribunal Internacional do Direito do Mar, mas Pequim se recusou oficialmente a abordar essas questões no âmbito jurídico internacional.
http://br.sputniknews.com/defesa/20160804/5930908/china-eua-guerra-naval.html