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quarta-feira, 9 outubro, 2024

Cerca de 300 selos editoriais na Feira do Livro no Panamá

Cidade do Panamá (Prensa Latina) Cerca de 300 editoras participam de hoje até 21 de agosto da Feira Internacional do Livro do Panamá (FIL) com a União Europeia como convidada de honra.

O evento regressa presencialmente num novo local, o centro de convenções Megapolis, nesta capital, após dois anos de restrições devido à Covid-19, disse à imprensa credenciada o presidente da Câmara Panamenha do Livro (CPL), Orit Btesh.

A empresária acrescentou que esta edição traz à mesa igualdade de gênero, educação sexual, migração no Panamá, recuperação do aprendizado, negritude, inclusão dos povos indígenas, meio ambiente e liberdade de imprensa.

O programa inclui atividades para toda a família, desde palestras, workshops, concertos, apresentações de livros, música e poesia sobre questões económicas e políticas; Além de um espaço para redes sociais.

Também será realizado o Festival Panamá Negro, no qual serão apresentados livros e palestras, como a Oficina de Iniciação à Escrita Criativa, O Cajado e a Serpente, Alianças Diabólicas, Gêneros e Escritores Europeus, entre outros.

Na FIL 2022, o público presente poderá trocar com autores do porte dos mexicanos Mariana Palova, Alberto Villarreal e Claudia Ramírez; assim como os panamenhos Juan David Morgan, Miguel Esteban e Cheri Lewis.

Intelectuais Renato Cisneros, Mariana Paloma, Flor M. Salvador, Carlos Mateo, Cristian Alarcón -Prêmio Alfaguara-; além de Julio Prado, Liliana Bloom, Walter Riso, prêmio Carmen Mola -Planeta.

Por seu lado, o embaixador da UE no país centro-americano, Chris Hoornaert, indicou que os 27 estados membros são reconhecidos por serem uma potência cultural, devido à sua diversidade e riqueza, já que 24 línguas oficiais são faladas na região.

Esta edição tem o objetivo de “democratizar a leitura, promover o livro e sua acessibilidade, para que todos, independentemente de extrato, idade, local ou nível de escolaridade, possam usufruir”, afirmaram os organizadores.

De acordo com a ministra da Cultura, Giselle Hernández, a nomeação é mais uma frente para superar as adversidades e anunciou que neste ano será montada uma área para doação de livros ao Plano Colmeia, programa de desenvolvimento social do governo.

Espera-se que mais de 100.000 pessoas compareçam à FIL 2022 nos cinco dias em que decorre.

A primeira Feira Internacional do Livro no Panamá foi realizada em agosto de 2001 e teve a Costa Rica como convidada de honra.

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