Cidade do Panamá (Prensa Latina) Cerca de 300 editoras participam de hoje até 21 de agosto da Feira Internacional do Livro do Panamá (FIL) com a União Europeia como convidada de honra.
O evento regressa presencialmente num novo local, o centro de convenções Megapolis, nesta capital, após dois anos de restrições devido à Covid-19, disse à imprensa credenciada o presidente da Câmara Panamenha do Livro (CPL), Orit Btesh.
A empresária acrescentou que esta edição traz à mesa igualdade de gênero, educação sexual, migração no Panamá, recuperação do aprendizado, negritude, inclusão dos povos indígenas, meio ambiente e liberdade de imprensa.
O programa inclui atividades para toda a família, desde palestras, workshops, concertos, apresentações de livros, música e poesia sobre questões económicas e políticas; Além de um espaço para redes sociais.
Também será realizado o Festival Panamá Negro, no qual serão apresentados livros e palestras, como a Oficina de Iniciação à Escrita Criativa, O Cajado e a Serpente, Alianças Diabólicas, Gêneros e Escritores Europeus, entre outros.
Na FIL 2022, o público presente poderá trocar com autores do porte dos mexicanos Mariana Palova, Alberto Villarreal e Claudia Ramírez; assim como os panamenhos Juan David Morgan, Miguel Esteban e Cheri Lewis.
Intelectuais Renato Cisneros, Mariana Paloma, Flor M. Salvador, Carlos Mateo, Cristian Alarcón -Prêmio Alfaguara-; além de Julio Prado, Liliana Bloom, Walter Riso, prêmio Carmen Mola -Planeta.
Por seu lado, o embaixador da UE no país centro-americano, Chris Hoornaert, indicou que os 27 estados membros são reconhecidos por serem uma potência cultural, devido à sua diversidade e riqueza, já que 24 línguas oficiais são faladas na região.
Esta edição tem o objetivo de “democratizar a leitura, promover o livro e sua acessibilidade, para que todos, independentemente de extrato, idade, local ou nível de escolaridade, possam usufruir”, afirmaram os organizadores.
De acordo com a ministra da Cultura, Giselle Hernández, a nomeação é mais uma frente para superar as adversidades e anunciou que neste ano será montada uma área para doação de livros ao Plano Colmeia, programa de desenvolvimento social do governo.
Espera-se que mais de 100.000 pessoas compareçam à FIL 2022 nos cinco dias em que decorre.
A primeira Feira Internacional do Livro no Panamá foi realizada em agosto de 2001 e teve a Costa Rica como convidada de honra.