Buenos Aires, 19 jun (Prensa Latina) A Central dos Trabalhadores da Argentina Autônoma se prepara outra vez para uma nova mobilização no próximo 27 de junho, em reclame de melhoras salariais e contra a pobreza e a criminalização do protesto social.
Há uma semana de uma greve e marchas encabeçadas por estaÂácentralÂáe a Associação de Trabalhadores do Estado (ATE), o sindicato anunciou em sua página na internet que se concentrarão nesse dia em frente ao ministério de Trabalho junto a vários movimentos sociais no marco da convocação ao Conselho do Salário Mínimo, Vital e Móvel.
Em um comunicado a CTA Autônoma que conduz Pablo Michelli declarou que o salário mínimo de 8.060 pesos (cerca de 500 dólares), não pode ser inferior à cesta básica total que marca a linha de pobreza para um ‘lar tipo’, estipulada em 14.500 pesos (905 dólares).
O secretário anexo destaÂáCentral, Ricardo Pedro, anunciou que em 27 de junho ‘os trabalhadores e trabalhadoras estarão novamente na rua para marchar ao ministério de Trabalho por nossos direitos’.
Os estatais também reclamarão a urgente implementação universal e sem discriminação da lei de Emergência e a universalização do salário social complementar.
‘Em um contexto de níveis altos de pobreza, que no segundo semestre do 2016 atingiu 30,3 por cento da população segundo o Indec (Instituto Nacional de Estatísticas e Censos), consideramos que a evolução do salário mínimo se moveu em níveis muito baixos o relacionando com a cesta básica’, aponta o texto.
A CTA-Autônoma, acrescenta, propôs-se em diferentes ocasiões que um salário digno deve estar referido em um monte que permita cobrir uma cesta de consumos mínimos que, sem ser o limite da pobreza, ainda sendo moderada, permita ao trabalhador viver dignamente.
Em 14 de junho as estatais deste sindicato e ATE-A protagonizaram uma paralisação nacional com várias demandas reivindicativas e em rejeição à judicialização do protesto social.