Em comunicado, a instituição destacou que o Comitê Público Contra a Tortura em Israel relatou a prisão de cerca de 2.790 palestinos em Gaza, mas o paradeiro de 144 deles permanece desconhecido.
Ele também alertou sobre a falta de garantias legais ou de supervisão internacional sobre as condições de vida nas prisões daquele país, o que, segundo ele, levanta sérias preocupações.
Recebemos continuamente depoimentos e relatórios indicando que prisioneiros palestinos, particularmente aqueles em Gaza, sofrem abusos terríveis, incluindo tortura física e psicológica, isolamento do mundo exterior e negação de assistência médica, disse Muhammad Shaaban, diretor do Centro.
Tais práticas constituem uma violação flagrante das Convenções de Genebra e das normas do direito internacional, afirmou ele.
Shaaban pediu a formação de uma comissão internacional de inquérito independente para abordar os crimes e graves violações cometidos nas prisões israelenses.
Ele também exigiu o fim da tortura, o conhecimento do destino dos desaparecidos e que organizações de direitos humanos e advogados tenham permissão para visitar esses centros.
O que está acontecendo nessas instalações representa “uma mancha na humanidade”, afirmou o ativista, assegurando que não permanecerá em silêncio diante dessas violações.