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Bogotá, (Prensa Latina) Depois de concluir a Semana Santa na Colômbia com chamados à paz e à desativação de ódios, os candidatos presidenciais retomam hoje suas campanhas políticas rumo às eleições gerais de 27 de maio.
Nos próximos dias deve se ter a resposta, pelo Conselho Eleitoral Nacional, sobre a viabilidade ou não da eventual aliança entre os candidatos Humberto de la Calle (partido Liberal) e Sergio Fajardo (Coalizão Colômbia).
Deve ser definido, também, para onde se inclinam os toldos do liberalismo e do partido da Unidade Nacional. Parte de seus membros tem brindado com o Uribismo e com o também candidato da direita e ex-vice-presidente da República, Germán Vargas Lleras.
É necessário observar também, se na reta final pela disputa presidencial os candidatos do centro, De la Calle e Fajardo, se mantêm na apregoada postura de assepsia ideológica, afastados dos supostos extremos polarizados dos candidatos, ou se decidem cerrar fileiras a favor da paz.
De la Calle e Fajardo unidos tampouco passariam ao segundo turno, opinam analistas. Unicamente em aliança com o candidato presidencial da Colômbia Humana, Gustavo Petro (segundo das pesquisas), poderiam fazer frente e inclusive derrotar a poderosa maquinaria da extrema-direita na Colômbia.
O fogo pela disputa presidencial será atiçado a partir desta segunda-feira no cenário político do país sul-americano.
