Segundo o comunicado publicado este sábado pelo Itamaraty, “a inclusão de Cuba nesta lista viola os princípios mais básicos da Carta das Nações Unidas, ataca de forma multidimensional e provoca graves violações dos direitos humanos da população cubana”.
O documento acrescenta neste sentido que esta prática unilateral constitui um grave acto de ingerência nos objectivos políticos e de desestabilização da ordem interna em Cuba.
“O Estado Plurinacional da Bolívia reitera a sua solidariedade ao povo de Cuba”, conclui o documento.
Os membros do Movimento Boliviano de Solidariedade com Cuba e do capítulo nacional da Rede de Artistas e Intelectuais em Defesa da Humanidade também ratificaram este critério em declarações entregues à Prensa Latina.
No dia 15 de maio, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, eliminou Cuba de uma lista unilateral e arbitrária de países que, segundo Washington, “não cooperam plenamente” na luta contra o terrorismo.
As circunstâncias para a certificação de Cuba como “país totalmente não cooperativo” teriam mudado de 2022 para 2023.
Essa informação foi atribuída nos Estados Unidos a “um funcionário não identificado”, que citou a retoma da cooperação policial bilateral como uma das razões pelas quais a designação anterior já não era apropriada.
Porém, após o anúncio, o chanceler cubano, Bruno Rodríguez, destacou que os Estados Unidos admitiram o que todos sabem: que Cuba colabora plenamente com os esforços contra o terrorismo.
Ao mesmo tempo, o ministro acrescentou em seu