De acordo com o documento, publicado no Twitter por vários meios de imprensa, o líder do partido Movimento ao Socialismo (MAS) deve ser preso por ‘suposta comissão de sedição, terrorismo, e financiamento ao terrorismo’, crimes previstos nos artigos 123 e 133 do Código Penal do país andino.
A ordem de captura foi assinada pelo promotor de Cochabamba, Jhimmy Almanza, e avaliada pela Promotoria Especializada Anticorrupção e Legitimação de Ganhos Ilícitos, Delitos Alfandegários e Tributários da Promotoria de La Paz.
A medida judicial tinha sido antecipada pela presidenta de facto, Jeanine Áñez.
Morales se viu forçado a renunciar a seu cargo no dia 10 de novembro como resultado de um relatório parcial da Organização de Estados Americanos que questionou o resultado das eleições presidenciais bolivianas, que Morales venceu no primeiro turno.
O ex-presidente vive na Argentina com status de refugiado depois de uma estadia no México, onde recebeu asilo político por ameaças contra sua vida.