La Paz (Prensa Latina) O ministro de Justiça da Bolívia, Héctor Arce, denunciou a situação dos nove servidores públicos deste país que permanecem detidos no Chile, durante a reunião de representantes desse setor do Mercosul e Estados Associados, celebrada na Argentina.
Segundo reportam hoje meios da nação andino-amazônica, durante o encontro dos servidores públicos de Justiça, Interior e Segurança do Mercado Comum do Sul (Mercosul), Arce explicou as circunstâncias do incidente fronteiriço que aconteceu faz mais de 80 dias.
Disse que as autoridades chilenas ‘não trataram o caso como uma situação a se resolver pela via diplomática, já que são forças regulares, de um lado e de outro lado, lutando conjuntamente contra o crime transnacional.
Assim mesmo, enfatizou que constitui uma injustiça o encarceramento dos nove servidores públicos, ‘sem ter delito algum para além o cumprimento estrito do seu dever’.
Em 19 de março, atiradores chilenos prenderam os nove servidores públicos em uma operação de luta contra o contrabando. Ditou-se prisão preventiva sob penas de roubo com intimidação, violência, porte de armas proibidas.
Arce também apresentou na Argentina seu livro ‘Processo de mudança na Bolívia’, a estabilidade econômica, política e social que vive o país, produto da revolução democrática cultural liderada pelo presidente Evo Morales.
Realçou que o governante mudou em 11 anos a imagem do país no âmbito nacional e internacional.
A Bolívia jamais voltará a ser a mesma. Para a história ficará julgar este período de Governo, cujo epicentro foi a reivindicação dos setores marginalizados, desprotegidos e relegados’, afirmou.