La Paz (Prensa Latina) Bolívia tem hoje ambiciosos projetos de exploração de gás para os próximos anos, ao alistar novos acordos com quatro assinaturas estrangeiras Petrobras, YPF, Shell e Gazprom, informou o ministro de Hidrocarbonetos, Luis Alberto Sánchez.
De acordo com o titular, esses convênios permitirão o início da perfuração de poços em Huacareta, um importante campo com potencial desse recurso.
Ademais, falou que nesta semana se prevê a assinatura do contrato com a multinacional angloholandesa Shell e depois, na subsiguiente, com a brasileira Petrobras e Yacimientos Petrolíferos Fiscais (YPF) de Argentina.
O ministro recordou que Huacareta, localizado entre os departamentos de Tarija e Chuquisaca, é um enorme campo que abarca uma superfície de 181 parcelas e conta com as estruturas geológicas Rio Fundo, Bayucati, Yapucaiti, Yapucaiti Profundo e Timboy.
Segundo estudos preliminares, só este bloco teria uma reserva de gás que atinge a 13 trilhões de pés cúbicos (TCF por suas siglas em inglês), um volume importante se se compara com as atuais reservas provadas da Bolívia, que chegam a 11 TCF.
Sánchez também disse que nas seguintes semanas se efetuará a assinatura de um acordo em que começou em 2016 com a russa Gazprom para estudos exploratórios nas áreas Vitiacua, departamentos de Santa Cruz e Chuquisaca, e A Ceiba (Tarija).
A petroleira europeia também expressou seu interesse em assinar acordos para as áreas San Telmo Sul, San Telmo Norte e Astilheiro, todas localizadas em Tarija.
A isto se soma a recente assinatura de um acordo com a espanhola Repsol, que junto com Yacimientos Petrolíferos Promotores Bolivianos Andina, Shell e PAE E&P Bolívia Limited, prevê investir cerca de 1 bilhão no bloco Iñiguazu, Tarija, que teria um potencial de gás de 1,1 TCF.
Considero que nestes próximos dois ou três meses vamos ter fechados os acordos de investimento e os cronogramas das atividades exploratórias, afirmou Sánchez.