La Paz (Prensa Latina) Bolívia aspira hoje a comprar um segundo satélite de telecomunicações, o que servirá para ampliar os serviços de internet do país.
O diretor da Agência Boliviana Espacial (ABE), Iván Zambrana, explicou que a entidade desenha um projeto para adquirir outro talento que levará o nome de Tupac Katari II, com um investimento que ronda os 200 milhões de dólares.
‘Estamos com aproximações com países como França, China, Índia e Estados Unidos. Está previsto que o projeto poderia estar materializado após em 2020 ou em 2021’, acrescentou.
Zambrana apontou que o plano para ter um novo satélite começou a se elaborar sob o critério de que só em 50 por cento dos 10 milhões de habitantes do país dispõe de acesso a internet até o momento, e está planificado que toda a população nacional chegue a contar com esse serviço até 2025.
Atualmente, Bolívia possui o Tupac Katari, o que tem um peso de 5,3 toneladas, 2,36 metros de longo e 2,1 metros de largura.
O aparelho deve seu nome a um guerreiro aymara do século XVIII que combateu a dominação espanhola, e seu custo chegou a 300 milhões de dólares, 256 milhões financiados por China e 44 milhões para Bolívia.
Foi lançado desde a base chinesa de Xichang em 20 de dezembro de 2013, mas em abril de 2014 entrou em operação efetiva, após situar na órbita planificada e cumprir uma série de testes.
Com a colocação em órbita do Tupac Katari, Bolívia somou-se às nações do área que contam com um satélite próprio, entre elas Argentina, Brasil, Colômbia, México, Nicarágua e Venezuela.
Dos 957 satélites na terra, 453 são propriedade de Estados Unidos, 68 chineses, 49 russos, 39 japoneses, e outros pertencem a vários países ou empresas multinacionais.