Montevidéu, 20 out (Prensa Latina) Bancários uruguaios em uma semana de paralisações graduais de obras denunciarão hoje a perda de 600 empregos devido ao projeto orçamentário do governo para os próximos cinco anos.
A associação sindical AEBU é protagonista de mais um elo da rede de protestos do movimento sindical em diversos setores produtivos e de serviços há três meses diante da perspectiva de desemprego e perda de renda.
Estas paralisações parciais abrangerão os entes públicos Banco República, Seguros do Estado, Hipoteca e Agência Nacional de Habitação.
Anteriormente, a AEBU se manifestava uma vez em frente à sede do Poder Executivo contra a intenção de deixar vagas para aposentados vagas, o que significará pelo menos 600 vagas perdidas e impactos no atendimento à população.
Na segunda-feira, 400 trabalhadores da comunicação se reuniram em sua sede e se dirigiram ao salão sindical para comemorar o 35ú aniversário da Organização em um ato de repúdio às projeções nocivas do governo.
O dirigente sindical da SUTEL, Gabriel Molina, expressou preocupação com as medidas que a atual diretoria e o ministro da Indústria estão tomando para enfraquecer a Administração Nacional de Telecomunicações (Antel) como empresa pública.
Enquanto cerca de 90 organizações representativas uruguaias integravam-se ao Intersocial, decidiram iniciar o referendo revogatório da Lei de Consideração Urgente (LUC) promulgada em julho deste ano.
Eles concordaram com a coleta de 700 assinaturas de cidadãos para o plebiscito sobre uma legislação que aponta, entre seus artigos, contra os direitos sindicais conquistados.