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Um homem-bomba se explodiu em uma tenda funerária em Bagdá neste sábado (15), matando pelo menos 35 pessoas e ferindo mais de 60, segundo informaram as autoridades locais. O atentado é o mais violento registrado na capital iraquiana nos últimos três meses.
O ataque, no bairro xiita de Shaab, aconteceu enquanto o almoço estava sendo distribuído, segundo testemunhas. O Daesh (autodenominado Estado Islâmico) reivindicou a responsabilidade pela ação em um comunicado divulgado pela sua agência de notícias Aamaq. Uma testemunha citada pela AP disse ter visto um grande número de mortos e feridos e muitos carros em chamas. Entre os mortos estão idosos, crianças e algumas mulheres. “A situação de segurança não é boa mesmo”, disse ele.
“Estes grandes incidentes estão acontecendo novamente, especialmente nos bairros residenciais mais pobres.”
O Departamento de Estado dos EUA condenou o ataque “bárbaro” deste sábado, dizendo se tratar de um novo sinal de “covardia e desprezo pela vida humana” por parte do grupo terrorista. Enquanto isso, as forças de segurança iraquianas se preparam para uma grande ofensiva para retomar a cidade de Mossul, a segunda maior do país, que ainda está nas mãos dos jihadistas.
“Todas as tropas estão prontas, agora elas estão apenas esperando a ordem do primeiro-ministro”, disse o major general Najim al-Jobori, chefe do comando de operações em Nínive e um dos principais generais iraquianos que supervisionam a operação de Mossul.
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