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segunda-feira, 7 outubro, 2024

Assembleia Geral da ONU aprova resolução para Palestina aderir à organização

© AP Photo / Anja Niedringhaus

Sputnik – A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou nesta sexta-feira (10) uma resolução que concede direitos e privilégios adicionais à Palestina.

Com aprovação de 143 países, o projeto apela ao Conselho de Segurança da ONU que reconsidere favoravelmente o pedido de adesão plena à organização.
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Votaram contra o texto Israel, Estados Unidos e Hungria. Se abstiveram Ucrânia, Itália, Reino Unido, Alemanha e Canadá.

A Assembleia Geral das Nações Unidas determina que o Estado da Palestina está qualificado para ser membro da ONU em conformidade com o artigo 4º da Carta das Nações Unidas e deve, portanto, ser admitido como membro das Nações Unidas“, sustenta a resolução.

EUA contra

Não é novidade que Israel e Estados Unidos estejam contra a adesão da Palestina à ONU. Em abril os EUA vetaram um pedido da Palestina de adesão plena à ONU, durante uma votação no Conselho de Segurança.
A Palestina tem status de observadora na organização desde 2012.
Antes da sessão no conselho, também em abril, no meio da guerra israelense em curso na Faixa de Gaza, a Palestina havia enviado uma carta ao secretário-geral da ONU, António Guterres, solicitando uma nova consideração do seu pedido de adesão, que foi apresentado pela primeira vez em 23 de setembro de 2011.
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Mais cedo, Brasil e Colômbia haviam solicitado ao Conselho de Segurança que a Palestina aderisse à organização. O chanceler brasileiro, Mauro Vieira, havia dito que a sua entrada seria “puro bom senso“.
Durante a fala, Vieira pediu que a Palestina se tornasse um membro permanente da organização.
“Devemos discutir os meios para que a Palestina possa aderir ao bloco […]. Chegou a hora de a comunidade internacional finalmente dar as boas-vindas à Palestina como o novo membro das Nações Unidas“, disse Vieira.

Sobre a hostilidade em Gaza, o chanceler brasileiro afirmou que “já passou da hora de a comunidade internacional” agir para “parar com o sofrimento” dos palestinos. E que as novas gerações cobram que uma das principais promessas da ONU seja cumprida, a de poupar vidas de inocentes atingidos pela guerra.

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