Havana (Prensa Latina) Os votos para eleger as Sete Novas Maravilhas do Mundo Moderno ultrapassaram os 100 milhões e os resultados foram bastante próximos do desejável, mas como era de se esperar, não faltaram críticas e insatisfações.
Por:Alberto Salazar
Editor-chefe da Ásia
Desde o início, o inquérito foi questionado por ter sido realizado por iniciativa de uma empresa privada – New Open World Corporation, do empresário suíço Bernard Weber – e não por uma entidade internacional com competências no caso, como os Estados Unidos. Organização das Nações Unidas para a Educação., Ciência e Cultura (UNESCO).
A forma de seleção também foi contestada, uma vez que os participantes deveriam votar por e-mail no site da corporação ou enviando SMS por meio de telefone pago. O que não impediu que algumas pessoas “vivas” votassem duas ou mais vezes.
Na primeira fase de votação, mais de metade dos países membros da UNESCO tinham pelo menos um monumento em competição, o que rendeu à votação o apoio político de muitos governos.
Na fase final houve protestos do Egito, já que as Pirâmides de Gizé foram retiradas da lista. Os organizadores tentaram encontrar uma saída elegante, atribuindo a estas famosas estruturas o título de Candidato Honorário por ser a única das Sete Maravilhas do Mundo Antigo que permanece de pé.
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