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segunda-feira, 30 dezembro, 2024

As 5 grandes mentiras da guerra de Líbia

 Distúrbios em Líbia em fevereiro de 2011 (Foto no domínio público)

A guerra contra Líbia: O parlamento britânico reconhece que foi baseada em mentiras.

Adrian Magro/Diário da Liberdade
A guerra contra Líbia: A parlamento britânico reconhece que foi baseada em mentiras. No 9 de setembro de 2016 uma comissão do Parlamento britânico encarregada da investigação publicou o informe das suas conclusões. Aqui estão as 5 maiores mentiras que contaram para convencer a opinião pública de que a guerra era o único caminho.

1 – Gaddafi não planeava massacrar civis. O mito foi exagerado pelos rebeldes e pelos governos ocidentais, e foi a base do ataque sem ter inteligência suficiente sobre a questão.

2 – Ignoraram a ameaça dos extremistas islâmicos — o grupo que teve uma grande influência nas revoltas. Isto forneceu uma base para o *Daesh (Estado Islâmico) no Norte de África.

3 – A participação militar da França, a primeira em intervir, foi motivada por interesses económicos e políticos. Falara-se da crise humanitária e do dever da humanidade de prestar ajudar militar aos rebeldes e atacar Gaddafi, mas na origem França queria favorecer os seus interesses.

4 – O levantamento violento não houvese tido êxito. Tudo indica que o levantamento dependeu dos ataques militares dos países ocidentais e dos rumores sem base que os média espalharam.

5 – Os bombardeios da OTAN mergulharam Líbia num desastre humanitário. Milhares de pessoas morreram ou foram obrigadas a deixar as suas casas. Líbia era um dos países africanos com a os estândares de vida mais elevados e os bombardeios tornaram-no num país devastado pela guerra.

Fonte: Parlamentobritânico: http://www.publications.parliament.uk/pa/cm201617/cmselect/cmfaff/119/11906.htm#_idTextAnchor050

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