Buenos Aires (Prensa Latina) Margarita Pécora, jornalista cubana formada na Universidade do Oriente e residente em Buenos Aires, Argentina, disse que nem mesmo a mais neófita da política internacional considera o país caribenho como um patrocinador da violência.
Pécora, que exerce sua profissão no rádio, é repórter legislativo na Câmara de Honra dos Deputados da Nação Argentina.
Defensora da verdade de seu país natal, ela se referiu ao propósito ininterrupto de Washington de derrotar a Revolução, ao persistente bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto há cerca de seis décadas, e enfatizou que as medidas unilaterais de Trump de saída se destinam a prejudicar o povo.
Disse que o mundo conhece a vocação de solidariedade de Cuba, demonstrada, por exemplo, pela presença de médicos na África para combater o Ébola e agora a pandemia de Covid-19 em vários países. É por isso que, disse ele, governos e personalidades estão propondo como candidato ao Prêmio Nobel da Paz o contingente Henry Reeve, criado por Fidel Castro para fornecer ajuda internacional em situações de desastres e epidemias graves.
Ele destacou a ajuda fornecida por Havana ao navio de cruzeiro britânico que transportava passageiros infectados com o Covid-19 no ano passado, como mais um sinal de que o humanismo da ilha ‘não conhece fronteiras’.
O jornalista também destacou o alto nível científico da biotecnologia, que hoje promove quatro vacinas com o objetivo de imunizar contra a doença letal.
Ela comentou sobre o uso recente da droga Nasalferon produzida nacionalmente e enfatizou que a luta contra a pandemia em Cuba é um exemplo para o mundo, já que faz parte de uma política estatal com um modelo social inclusivo, que pesa sobre a saúde pública.
Uma das moedas da Revolução, disse à Radio Rebelde AM 740, é o desenvolvimento de profissionais da biotecnologia, ciência e pesquisa para que o país possa ser autossuficiente nesta área, dado o isolamento que os Estados Unidos buscam.
(Extraído do Correo de Cuba)