Buenos Aires, (Prensa Latina) O presidente argentino Alberto Fernández disse nesta sexta (21) que a grave desigualdade no acesso às vacinas em meio a uma pandemia é injusta e imoral, contrária aos interesses da comunidade internacional.
Durante sua apresentação, via videoconferência, o Chefe de Estado destacou o impacto negativo desproporcional nos países em desenvolvimento e nas populações mais vulneráveis das graves consequências sanitárias, econômicas e sociais causadas pelo Covid-19 e defendeu que as conquistas científicas beneficiassem a todos.
A igualdade de acesso às vacinas deve ser uma prioridade para os Estados, pois é uma condição necessária para superar esta pandemia e favorecer o gozo efetivo do direito à saúde, disse o presidente, depois de insistir na necessidade de atualizar a arquitetura global da saúde a fim de compartilhar conhecimentos e realizar pesquisas conjuntas, entre outras coisas.
Fernández considerou que o redesenho do sistema de governança global de saúde é o ponto de partida, observando que a pandemia é um aviso e, ao mesmo tempo, uma oportunidade para avançar em direção a sociedades mais equitativas, mais inclusivas e mais justas.
‘É também uma oportunidade de redesenhar sistemas de saúde mais solidários que garantam o exercício efetivo do direito à saúde, com equidade e qualidade em todos os países’, concluiu.
A Cúpula foi presidida conjuntamente na capital italiana pelo Presidente do Conselho de Ministros italiano, Mario Draghi, e pela Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.