Em uma reunião regional sobre o tema, o chefe dessa pasta, Milciades Concepción, especificou que quando assumiu o atual governo não sabia que o crime era assim organizado.
“Vimos redes de países da América Central com tráfico de espécies, madeira, metais e não havia inteligência ambiental”, acrescentou.
En la cita sobre el delito de tráfico de vida silvestre, al que asisten expertos invitados de Brasil, Colombia, Costa Rica, México y Perú, expusieron que hasta julio pasado en el istmo se han contabilizado 233 delitos ecológicos, de los cuales 105 son contra os recursos naturais.
Este ano, eles especificaram, as províncias com maior incidência dessas irregularidades são Panamá, Chiriquí e Darién.
Estatísticas do Ministério Público também apresentadas no seminário mostram que esse tipo de crime tem aumentado nos últimos cinco anos.
De acordo com esses relatórios, em 2017 ocorreram 314 crimes contra o meio ambiente e em 2021 foram 471, o que representa um aumento de 50%, sem contar todos os que não são detectados ou não são denunciados.
Os eventos mais frequentes, apontaram, são o desmatamento em áreas protegidas, como o detectado nos parques nacionais de Soberanía e Chagres; e a pesca ilegal, o caso mais recente com a captura de uma embarcação de bandeira colombiana que realizava atividades no Parque Nacional de Coiba, o que é proibido.
Sobre esta operação, o Serviço Aeronaval Nacional informou que conseguiu reter o barco durante a operação “Acrux II”, como parte da política de tolerância zero para a pesca ilegal em águas panamenhas.
Entre os produtos apreendidos, foi identificado que havia um tubarão, incluindo cação.
A pesca em águas nacionais é reservada para embarcações com bandeira panamenha e com permissão para fazê-lo, uma vez que a atividade está diretamente ligada ao cuidado ambiental e à sustentabilidade dos recursos.