«Dada a força dos ataques contra a presença de médicos cubanos no México, e após investigar e consultar várias fontes, abro um fio para contar o envolvimento da Usaid e do senador Julen Rementeria, do Partido Ação Nacional (PAN), nos ataques», denunciou no Twitter o analista político Katu Arkonada.
O também membro da Rede de Intelectuais em Defesa da Humanidade garantiu que Rementería, coordenador da bancada do PAN no legislativo, é a mesma pessoa que «quando os médicos cubanos chegaram, em 2020, para enfrentar a pandemia, denunciaram, com documentos falsos, uma suposta contratação ilegal».
O analista acrescentou que há duas linhas de ataque do PAN contra a decisão do presidente Andrés Manuel López Obrador de contratar uma brigada médica cubana: «a primeira aponta que sua presença no México é desnecessária, e a segunda, conduzida desde Miami, anuncia que os médicos serão enviados a zonas de conflito».
Arkonada revelou que Julen Rementería tem laços estreitos com o terrorista cubano Orlando Gutiérrez Boronat, líder da organização Directorio Democrático, que incitou à violência em Cuba em 11 de julho de 2021, e é a voz da campanha SOS Cuba contra o sistema de saúde da Ilha.
O senador mexicano também está ligado à Fundação para os Direitos Humanos em Cuba, pioneira na articulação de ações contra as brigadas médicas na América Latina, para a qual utiliza fundos da Usaid (ampliados com novos fundos em outubro de 2021 e setembro de 2022), denunciou a publicação na rede social.
Assegurou que Margarita Guerra, diretora de Programas do gabinete da Usaid para a América Latina e o Caribe, é a principal coordenadora e financiadora da campanha que tem como fim boicotar a presença de médicos cubanos no México.