Washington, (Prensa Latina) Com a apresentação da fita A coisa humana (2016), do diretor Gerardo Chijona, começará hoje na cidade estadunidense de Minneapolis a nona edição do Festival de Cinema Cubano em Minnesota.
O evento, organizado pelo Comitê Minnesota-Cuba, em associação com o Filme Society of Minneapolis-St. Paul e o Instituto Cubano da Arte e Indústria Cinematográficos, proporá filmes a cada quinta-feira até 5 de abril no teatro St. Anthony Main.
A página do festival na rede social Facebook indica que seu objetivo, além de entreter, é informar aos habitantes do estado sobre Cuba e sua cultura.
De acordo com o texto, ao derrubar as barreiras entre os dois países esperam chegar a romper o castigo do bloqueio norte-americano contra Cuba, que se prolongou durante mais 50 anos.
Através de seu portal digital, o Filme Society of Minneapolis-St. Paul referiu-se à obra desta primeira jornada como ‘um filme escuramente cômico e muito agradável sobre um ladrão e aspirante a escritor que, sem o saber, se rouba um manuscrito, uma obra mestre de um autor reconhecido’.
‘Pese ao ar ligeiro e os toques humorísticos, a violência e a paixão nunca estão longe da superfície, já que Chijona examina a importância da cultura para uma sociedade, ao enfatizar que é uma multidão de vozes, de escritores e de histórias que criam uma nação’, agregou o texto sobre A coisa humana.
Nas próximas semanas, em tanto, o público poderá desfrutar das fitas Voos Proibidos (2015), de Rigoberto López; Esteban (2016), de Jonal Cosculluela; e O teto (2016), de Patricia Ramos.
A proposta de 29 de março será Cuba e o cinegrafista (2017), um documentário do estadunidense Jon Alpert, quem desde 1972 compilou mais mil horas de filmagem durante as quais seguiu a três famílias cubanas e ao líder histórico da Revolução na nação caribenha, Fidel Castro.
Para o fim do evento em 5 de abril reservaram-se dois documentários que reverenciam a riqueza sonora de ilha: Dizem-me Cuba (2014), de Pablo Massip, que explora as experiências e as perspectivas de reconhecidos músicos cubanos contemporâneos; e Procurando a Chano Pozo (1987), de Rebeca Chávez, sobre o tocador de bongô de renome internacional.