Com o reconhecimento formal da nova associação, o movimento procederá ao registro de suas listas de candidatos à Câmara dos Representantes e ao Senado para as eleições legislativas de 8 de março do próximo ano, bem como de seu candidato à presidência para as eleições de 31 de maio.
Durante o mês de junho, a coligação solicitou sua conversão em um único grupo, mas o CNE aprovou apenas a fusão do UP, do PD e do Partido Comunista, deixando de fora a Colômbia Humana (partido do presidente Gustavo Petro), os Progressistas e a Minga Indígena Política y Social.
Além disso, condicionou sua integração definitiva à resolução de investigações pendentes, como o financiamento da campanha “Petro Presidente 2025”.
Na semana passada, o órgão eleitoral encerrou a investigação e, em consequência disso, decidiu multar Ricardo Roa, que era o coordenador da campanha de Petro, em cerca de seis bilhões de pesos (aproximadamente um milhão e seiscentos mil dólares à taxa de câmbio atual) por supostamente ter omitido seu dever de impedir o uso de financiamento de fontes não autorizadas nos dois turnos das eleições presidenciais.
Por outro lado, os partidos Colômbia Humana e UP pagariam um valor próximo a 600 milhões de pesos (cerca de 160 mil dólares).
O chefe de Estado descreveu a decisão como prova de que a oposição controla o CNE e concluiu que a investigação foi politicamente motivada, injusta e intempestiva.
A notícia do reconhecimento do partido como integrante do movimento progressista foi comemorada pelo secretário-geral da UP, Gabriel Becerra.
“É um fato: o movimento político Pacto Histórico nasceu para a existência legal”, destacou ele nas redes sociais.