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terça-feira, 22 outubro, 2024

Alta positividade para Covid-19 no Panamá

Cidade do Panamá (Prensa Latina) As autoridades sanitárias confirmaram neste domingo (07/01) que na última semana epidemiológica de 2023, a positividade para Covid-19 no Panamá subiu para 35,9%, a mais alta dos últimos três anos.

Segundo o relatório do Ministério da Saúde (Minsa), no mesmo período de 2021, o indicador era de 6,3 por cento, enquanto em 2022 a taxa de positividade para o vírus SARS-CoV-2, causador da doença, era de 10,5 por cento em estágio semelhante.

O relatório especifica que de 24 a 30 de dezembro o aumento de casos foi de 2.234, o que se traduz em 1.053.318 casos confirmados desde o início da pandemia, em março de 2020.

Na última semana epidemiológica foram realizados 6.216 testes, enquanto no ano anterior foram realizados 19.665 testes, acrescentou o Minsa.

A Organização Mundial da Saúde aponta que o limite recomendado para avaliar se a pandemia está controlada é de 5,0 por cento de positividade.

Neste contexto, as autoridades locais sublinharam à população que a prevenção e a vacinação são as armas mais eficientes para cortar as cadeias de transmissão do vírus e assim continuar a contrariar a propagação da doença.

Ainda mais nesta última semana, quando o Instituto Memorial Gorgas de Estudos em Saúde (Icges) confirmou o primeiro caso de uma pessoa com a nova subvariante do coronavírus SARS-CoV-2, conhecida como JN.1 (Pirola), uma evolução do a variante Omicron, responsável pela transmissão da doença.

O infectologista Xavier Sáez-Llorens disse ao jornal La Prensa que é provável que haja mais casos desta nova linhagem no país e explicou que as manifestações clínicas são semelhantes às causadas por todas as outras linhagens da variante Ómicron.

Ele destacou ainda que as vacinas representam um enorme benefício contra a doença em todas as idades.

A este respeito, a vice-ministra da Saúde, Ivette Berrío, informou que as vacinas poderão chegar no final deste mês de janeiro, estão atualmente em negociações com a empresa americana Pfizer, já que vários países estão solicitando a vacina.

O Minsa reitera o uso de máscaras caso apresente sintomas e a aproximação às suas instalações para ser tratado, e insta também a população a realizar esfregaços para a detecção atempada dos casos.

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