Bogotá (Prensa Latina) Várias personalidades interrogarão hoje aqueles nomeados na investigação da Pandora Papers, que inclui 588 nomes de pessoas físicas e jurídicas colombianas que aparecem como verdadeiros proprietários de empresas offshore.
De acordo com a investigação, Junco criou uma empresa em Delaware e também tinha uma conta em Chipre e um escritório virtual em Londres administrado por um fornecedor sediado em Dubai.
Da mesma forma, o senador da oposição Armando Benedetti enfatizou que ‘todos aqueles mencionados hoje com as contas offshore são em grande maioria aqueles que têm ou tiveram a ver com a corrupção neste país’.
Da mesma forma, o professor e acadêmico Julian de Zubiria, destacou que o Pandora Papers é a investigação jornalística realizada em todo o mundo para explicar como alguns homens muito ricos evadem seus impostos.
É crucial porque nos permite entender porque não há dinheiro para a saúde e para a educação das crianças, enfatizou ele.
Esta nova revelação jornalística mundial mostra segredos financeiros mantidos durante anos por políticos, artistas, empresários ou esportistas em ‘paraísos fiscais’.
Na Colômbia, a investigação foi realizada pela aliança El Espectador-Connectas e indica que os ex-presidentes procuraram os serviços de paraísos fiscais depois de deixar o poder.
Os ex-presidentes César Gaviria e Andrés Pastrana, assim como grupos familiares, políticos, artistas, entre outros, estavam entre os alvos.
El Espectador revelará mais detalhes sobre os envolvidos neste escândalo internacional nos próximos dias.