Montevideo, (Prensa Latina) A celulose converteu-se em 2018 no principal produto uruguaio exportável, segundo apreciou um relatório do Instituto de promoção comercial Uruguai XXI.
A fonte realça que essa cifra foi 25 por cento superior à 2017 e dessa maneira colocou o produto na posição que agora ocupa.
Agrega que a indústria florestal já conta com mais de 17 mil trabalhadores, de acordo com dados proporcionados pelo Banco de Previsão Social, e que as empresas vinculadas chegam as mil e 770, das quais 92 por cento são micros e pequenas.
Entre as exportadoras, destacam-se a finesa UPM e Montes do Prata, de capitais suecos, finlandeses e chilenos, que somaram 78 por cento do valor exportado pelo setor em 2017.
Informações do Banco Central do Uruguai indicam que o produto interno bruto da fase primária (silvicultura, extração de madeira e serviços conexos) mostrou uma trajetória crescente, com uma taxa média de 7,4 por cento anual na última década.
As duas principais correntes industriais é a celulósica mas também se desenvolveram outras atividades, como exportações de chips e madeira em rolos, que também podem ser destinados a polpa e o conteúdo.
Uma grande oferta de madeira de pino, proveniente de plantações manejadas e certificadas, transformou-se em um atrativo para a instalação de empresas de primeira e segunda transformação mecânica.
‘O Uruguai XXI afirma que a disponibilidade anual dessa madeira excede os três milhões de metros cúbicos anuais, e trabalha na promoção e no desenvolvimento da construção em madeira, o que gera espaços para novas empresas que apontem a produzir insumos para esta atividade.