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quinta-feira, 26 dezembro, 2024

Cuba comemora os 57 anos da entrada de Fidel Castro a Havana

Havana, (Prensa Latina) A chegada do Comandante em Chefe Fidel Castro a esta capital, à frente da Caravana da Liberdade, será comemorada nesta sexta-feira (08) ao cumprir-se 57 anos desse fato histórico.

Fidel Castro demorou sete dias, depois de 1 de janeiro, para chegar aqui, saiu de Santiago de Cuba no dia 2 e entrou em Havana no dia 8.

O líder revolucionário chegou em cima de tanques e outras máquinas blindadas apreendidas do derrocado Exército do ditador Fulgencio Batista.

Era acompanhado por mil combatentes rebeldes, incluindo integrantes da Coluna Um José Martí da Serra Maestra.

Fidel Castro liderou a Marcha da Liberdade, a Caravana da Vitória ou a Caravana da Liberdade, como os jornais a chamaram indistintamente naqueles dias.

Ao se dirigir ao povo, o chefe da Revolução expressou “…este é um momento decisivo de nossa história. A tirania foi derrocada. A alegria é imensa. No entanto, falta muito por fazer ainda. Não nos enganemos achando que de agora em diante tudo será fácil, talvez adiante tudo será mais difícil”.

As autoridades organizam o percurso simbólico do qual participam jovens estudantes e trabalhadores de diferentes setores.

A jornalista Marta Rojas, testemunha daquele acontecimento, relata que milhares de havaneros se lançaram então às ruas para dar as boas-vindas ao Comandante do Exército Rebelde, que conduziu as ações até derrocar a tirania de Fulgencio Batista, quem preferiu fugir a enfrentar sua derrota.

Do município do Cotorro, por onde entraram à capital, até o Palácio Presidencial e dali ao quartel militar de Columbia, Fidel e os combatentes da última campanha independentista da Ilha receberam uma acolhida calorosa, carregada de emoções, explicou.

Montados em tanques e caminhões, os guerrilheiros receberam uma enxurrada de multidão que os aclamava junto a gritos de ‘Viva Fidel’, comentou.

Das varandas lançavam flores e pelo Passeio del Prado, o Malecón e El Vedado não tinha espaço vazio horas antes, com o povo a espera dos lutadores pela liberdade, enquanto as bandeiras cubanas e do Movimento 26 de Julio estavam levantadas em todos os lados, descreveu Rojas, citada pelo jornal diário Granma.

O veículo que trazia o líder revolucionário e seus colegas, entre eles o comandante do povo e chapéu de aba, Camilo Cienfuegos, estremecia os corações das pessoas de Havana, que queriam abraçar ou dar as mãos aos caravanistas.

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