Foto: Reprodução/ United Nations/ You Tube
Sputnik – Na terça-feira (21), o presidente da China, Xi Jinping, discursou por videoconferência na 76ª Assembleia Geral da ONU.
Um dos temas abordados pelo líder asiático foi a crise sanitária provocada pelo coronavírus.
“A civilização ao longo da história lutou contra diferentes pandemias, esteve à altura dos desafios e venceu, alcançando um desenvolvimento maior e mais avanço […] Devemos dar uma resposta coordenada à pandemia da COVID-19, reduzindo assim os riscos de transmissão transfronteiriça do vírus”, afirmou.
Xi Jinping afirmou que a vacinação é uma “das principais armas” contra o coronavírus e observou que o país asiático colocará à disposição dois bilhões de doses das vacinas até o final do ano e doará US$ 100 milhões (R$ 527 milhões) à iniciativa COVAX de acesso global às vacinas da COVID-19, para garantir a igualdade na disponibilização de medicamentos.
Além disso, ele assegurou que a “China vai seguir defendendo o rastreamento das origens do vírus, baseado na ciência, e se opõe firmemente a qualquer manobra política”.
Com relação à política externa, o líder chinês declarou que seu país valoriza “o conceito de paz, concórdia e harmonia”.
“A China nunca invadiu ou atropelou outros, nem buscou hegemonia e nunca buscará”, assegurou e observou que Pequim sempre “apelou à paz mundial, contribuiu para o desenvolvimento mundial, defendeu a ordem internacional e proporcionou benefícios públicos”.
Ele também apontou que “o êxito de um país não tem que significar o fracasso de outro”, declarando que “o mundo é suficientemente grande para o desenvolvimento e o progresso comum de todas as nações”.
Xi Jinping também declarou que os recentes acontecimentos demonstraram que “as intervenções militares, que costumam chamar de ‘transformação democrática’, geraram apenas danos”, sendo necessário defender “os valores comuns da humanidade“, como a paz, o desenvolvimento, a equidade, a justiça, a democracia e a liberdade.
O presidente declarou que agora é necessário “melhorar a governança global e praticar um verdadeiro multilateralismo”.
“Devemos refutar a prática de criar círculos fechados”, adicionou.