Os membros desse grupo, formado por pessoas com trauma ocular, seus familiares, manifestaram-se no dia anterior em frente ao palácio de La Moneda, exigindo a cessação da repressão policial contra manifestantes pacíficos e da prática de atacar às pessoas diretamente com pellets no rosto.
Valdés, cujo filho foi atingido por uma bomba gás lacrimogêneo no olho esquerdo, disse que apesar de levarem semanas pedindo o fim do uso de bombas, se seguem empregando os mesmos métodos, e criticou que a cada vez que o Presidente faz algum anúncios, ele pede mais repressão’.
Em seu mais recente relatório o Instituto Nacional de Direitos Humanos (INDH), relatou que 232 pessoas têm sofrido feridas oculares desde o dia 18 de outubro, quando se iniciaram mobilizações sociais sem precedentes contra o modelo neoliberal existente no Chile.
O mesmo INDH apresentou faz dois dias uma denúncia por homicídio culposo contra o corpo de Carabineros pelo lançamento de uma bomba de gás lacrimogêneo contra a jovem Fabiola Campillai, que ficou totalmente cega.
Campillani é o segundo caso de uma pessoa que perde por completo a vista por causa dos disparos da polícia, pois anteriormente ocorreu o mesmo com o estudante universitário Gustavo Gatica.