Bogotá (Prensa Latina) A violência policial em várias áreas da Colômbia encerrou nesta terça (29) o dia de mobilização nacional convocado pelo Comitê Nacional de Greve.
Por meio do Twitter, figuras públicas e organizações sociais e não governamentais denunciaram o excesso desse corpo de elite da polícia.
Perto das manifestações da Universidade Industrial de Santander, em Bucaramanga, estava o exército lá para intimidar os jovens que decidiram se manifestar em comemoração aos cinco meses da Greve Nacional iniciada em 28 de abril, disse um internauta chamado Físico Impuro, no Twitter.
A Presidente Nacional do Movimento Alternativo Indígena e Social, Martha Peralta Epieyú, garantiu na mesma rede que tratam os manifestantes pacíficos como se se tratasse de uma guerra.
‘O Estado não pode continuar a legitimar a violência excessiva de Esmad. A manifestação é um direito e deve ser garantida. Quantas pessoas ficariam gravemente feridas só com este ataque?’.
Por sua vez, a organização Lazos de Dignidad (Laços de Dignidade, em espanhol), também alertou através do Twitter que a situação dos direitos humanos é preocupante nesta capital.
Assegurou que as comissões de verificação em Usme e Bosa, em Bogotá, relataram feridos, uma pessoa com lesão ocular e uma suposta morte devido às ações violentas de Esmad.
No contexto da greve nacional que começou em 28 de abril e durou quase três meses em nível nacional, organizações de direitos humanos e a população em geral denunciaram a violência contra os manifestantes.
Assassinatos, torturas, lesões oculares, abusos sexuais, desaparecimentos de pessoas, entre outros, foram algumas das violações dos direitos humanos no contexto do protesto social.