A entidade comunicou em seu site que a região central de Mopti registrou a cifra mais alta de deslocados com 15 mil devido aos confrontos étnicos.
Enquanto, as operações militares no sudoeste de Menaka, na região setentrional de Gao, provocaram que 10 mil pessoas deixassem seus lares, refere-se o relatório.
Na semana passada o Escritório de Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) informou que os conflitos em Mali causaram 260 mil refugiados internos e perto de três milhões de pessoas necessitadas de assistência.
A chefa da OCHA em Mali, Ute Kollies, assinalou que o país africano ‘vive entre a desordem e a esperança’ e demandou facilidades para a ajuda humanitária.
Kollies detalhou que 660 mil meninos menores de cinco anos estão em risco de desnutrição aguda e 257 mil estudantes carecem de acesso à educação pela situação de insegurança.
Depois da chegada de um primeiro contingente francês em Mali, a ONU usou em 2013 uns 13 mil soldados destinados à manutenção da paz no país africano diante do panorama de insegurança.
Um ano depois, o Conselho de Segurança decidiu que a missão devia ser centrada em garantir a segurança e proteger os civis apoiando o diálogo e a reconciliação, segundo recolhe a página site dessa missão das Nações Unidas.
Tudo isso como parte de uma missão militar estabelecida após as milícias islamistas e as guerrilhas da etnia tuareg tomassem o norte e o centro.