29.8 C
Brasília
segunda-feira, 14 outubro, 2024

Venezuela volta a quarentena rigorosa após semana de flexibilização

Caracas, (Prensa Latina) A sociedade venezuelana retorna nesta segunda (08) a uma rigorosa quarentena social e coletiva pela pandemia de Covid-19, depois de uma semana de flexibilização controlada em diversos âmbitos produtivos, comerciais e de serviços.
Durante uma reunião de trabalho para abordar a evolução da doença no país, o chefe de Estado, Nicolás Maduro, qualificou como exitosa a reativação relativa de atividades trabalhistas em vários setores sócio-econômicos, iniciativa que contou com o acompanhamento do comportamento consciente da população, destacou.

‘Quero agradecer a todos os comerciantes, empreendedores, trabalhadores, às famílias venezuelanas por esse espírito impressionante que demonstramos nesta semana de flexibilização econômica dinâmica’, afirmou.

Com o esquema de flexibilização denominado 7×7, o mandatário indicou que nos próximos sete dias corresponde retomar as medidas de isolamento social e voluntário para manter sob controle os fluxos de contágio e evitar ressurgimentos perigosos do coronavírus SARS-CoV-2.

O governo da Venezuela reportou ontem 61 novos casos de Covid-19, todos importados, sem se registrar contágios de transmissão comunitária nas últimas 24 horas. Com isso, a cifra de pessoas infectadas cehgou a 2.377.

Até agora, as autoridades venezuelanas receberam mais de 55.700 cidadãos vindos de outros países da região através das fronteiras terrestres, onde permanece mobilizado uma barreira sanitária rigorosa para evitar a propagação da doença em todo o território nacional.

Maduro enfatizou que 83% dos casos reportados na Venezuela foram importados ou por contato com viajantes internacionais, e por isso fez um chamado a intensificar as medidas de prevenção.

O retorno à quarentena rigorosa coincide com a segunda semana de implementação do novo esquema de distribuição e cobrança de gasolina, depois da chegada ao país de cinco navios-tanque iranianos com combustível e aditivos para reativar a capacidade nacional de refino e reabastecer mais de 1.500 postos de serviço.

Maduro afirmou que a Venezuela tem recebido demonstrações de apoio dos estados membros da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e outras nações produtoras para resolver de forma definitiva o déficit de combustível, provocado em grande parte pelo impacto das medidas coercitivas dos Estados Unidos. ‘Temos ofertas de todos os países da OPEP, para a gasolina que a Venezuela precisa (…) e todos os insumos para produzir a gasolina, temos recebido esse apoio’, afirmou.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS