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domingo, 15 setembro, 2024

Venezuela ratifica vocação de paz com convocação de eleições presidenciais

Caracas,. AVN

Um total de 23 processos eleitorais foram realizados na Venezuela nos últimos 19 anos. Somente em 2017 foram três votações, e falta pouco para as eleições presidenciais, marcadas para o dia 22 de abril.

Além de ratificar a vocação democrática, com esta convocação o povo aposta na paz e na necessidade de resolver as diferenças através do voto.

O dia da votação, 22 de abril, foi escolhido em comum consenso entre o governo e a oposição, que se absteve de assinar na última hora o acordo, apesar de ter proposto esta data. O governo em troca aceitou a proposta para evitar novas agressões.

E é que a violência contra o país —promovida com sanções unilaterais, bloqueio econômico e ameaças— são as vias que os setores adversos à Revolução Bolivariana aceitaram com o objetivo de tomar o poder político na Venezuela a favor de responder interesses externos.

Consultar o soberano tem sido a alternativa do governo do presidente Nicolás Maduro diante desses planos. As eleições presidenciais não escapam desse panorama, assim como as três anteriores votações.

O voto como arma para derrotar a violência e as agressões ao povo foi aplicado em primeiro lugar com a eleição da Assembleia Nacional Constituinte (ANC).

Por mais de 120 dias os venezuelanos foram submetidos ao assédio, terror, ações fascistas, executadas entre abril e julho de 2017, período em que foram assassinadas mais de 100 pessoas, enquanto mais de mil ficaram feridas, além de danos milionários a bens públicos e privados, e crimes de ódio.

Em 30 de julho de 2017, mais de oito milhões de venezuelanos foram às urnas. Nesse momento a paz voltou ao país. Essa essência foi ratificada depois das eleições para governadores, em 15 de outubro, e depois com a de prefeitos, em 10 de dezembro.

Apesar da mensagem do povo, a oposição reincide e se abstém de se submeter e de reconhecer a vontade soberana. Ao contrário se preparam para continuar promovendo matrizes que justifiquem novos ataques contra o Estado venezuelano.

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