Analistas garantem que a união desses nove partidos e movimentos sociais fazem do GPP um bloco coeso com amplas possibilidades de conquistar várias cadeiras nas eleições parlamentares de 6 de dezembro.
Durante os atos de posse realizados nos últimos dias, as forças políticas daquela aliança prometeram iniciar a batalha em todas as frentes para recuperar a maioria das cadeiras da Assembleia Nacional e restabelecer a legalidade da entidade, declarada em desacato desde 2016.
‘Temos um novo capítulo de feito heroico para recuperar o Parlamento, amanhã certamente haverá ameaças de sanções (…) que essas sanções venham se for para a recuperação do bloco histórico’, disse a presidente do PPT, Ilenia Medina.
Nesse contexto, os demais representantes destacaram a necessidade de consolidar a unidade para enfrentar não só ‘os contínuos ataques de Washington, mas também fatores desestabilizadores internos’.
Por sua vez, o presidente Nicolás Maduro exortou todos os candidatos a defenderem a verdade da Venezuela ante as campanhas difamatórias que se realizam contra o país por dentro e por fora.
Em diversos discursos desta semana, o presidente reafirmou que as eleições são obrigatórias e serão realizadas conforme estabelece a Constituição do país.
‘O Poder Eleitoral cumpriu o mandato constitucional. Ele convocou eleições obrigatórias para 2020, que me ouçam bem aqui e além ‘, expressou o presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).
Maduro destacou a unidade das forças revolucionárias em face desta nova disputa eleitoral e sublinhou: ‘Vemos um bloco sólido do Grande Polo Patriótico, que está aqui mais firme e determinado do que nunca. Obrigado por sua lealdade, união, apoio (…)’ e questionou as posições divisionistas de alguns setores da esquerda.
Pelo menos 107 organizações políticas apresentaram mais de 14 mil candidatos que participarão das eleições para a AN, nas quais serão eleitos os mais de 200 deputados que farão parte do Poder Legislativo para o período 2021-2026.