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sábado, 5 outubro, 2024

Venezuela denuncia o terrorismo de Israel, uma “colônia” dos EUA

O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil (centro), reúne-se com embaixadores e representantes de alguns países da Ásia Ocidental em Caracas, 4 de outubro de 2024.

HispanTV – O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil (centro), reúne-se com embaixadores e representantes de alguns países da Ásia Ocidental em Caracas, 4 de outubro de 2024.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Venezuela chamou Israel de “colónia americana” e defendeu a luta dos países da Ásia Ocidental pela autodeterminação.

“Seguindo instruções do presidente Nicolás Maduro, reafirmamos a nossa irmandade e solidariedade com os povos árabes, especialmente com o Líbano e a Palestina, que enfrentam o terrorismo de Estado perpetrado por Israel ”, sublinhou Yván Gil numa nota publicada sexta-feira na sua conta no Telegram depois de realizar uma reunião com embaixadores e representantes diplomáticos da Palestina, Irão, Líbano, Síria, Kuwait, Argélia, Egipto, Arábia Saudita, Iraque, Qatar e Sudão.

Durante a reunião, o principal diplomata venezuelano destacou o apoio de Caracas ao povo da região da Ásia Ocidental face aos crimes do regime israelita e à sua luta pela autodeterminação, sem intervenção externa.

“A Venezuela continuará apoiando e levantando a voz em defesa dos povos árabes”, afirmou Gil.

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O embaixador iraniano na Venezuela, Hoyatolá Soltani, por sua vez, questionou o papel do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU), sublinhando que se trata de uma organização “sequestrada” pelos Estados Unidos e “cúmplice dos assassinatos”. cometida por Israel.

A este respeito, destacou a necessidade de dar uma resposta contundente e legítima ao regime de ocupação face à inação da comunidade internacional, que acusa de ser cúmplice do Primeiro-Ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

“Apostamos na diplomacia e nas soluções, o lado israelita não respeita os acordos. Não só a Palestina, agora o Líbano, a Síria, outro país irmão, são vítimas”, acrescentou Soltani.

Entretanto, o embaixador libanês na Venezuela, Elías Lebbos, apelou à unidade face ao genocídio israelita e enfatizou que o Líbano “nunca se ajoelhará”.

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Por sua vez, o embaixador palestiniano, Fadi Alzaben, denunciou os crimes cometidos por Netanyahu, e destacou que, todos os dias, 45 crianças são assassinadas nos ataques contínuos de Israel contra o povo da Faixa de Gaza com armas fornecidas pelos Estados Unidos. O regime sionista “visa acabar com a esperança e o futuro do povo palestiniano”, sublinhou.

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“Levantamos a nossa voz contra o silêncio cúmplice face às agressões contra a Palestina, a Síria, o Irão e o Líbano, viemos dizer NÃO ao silêncio cúmplice”, observou o diplomata palestiniano.

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