Caracas, (Prensa Latina) Funcionários públicos do Governo e colegas da Assembléia Nacional Constituinte (ANC) manifestaram hoje seu repúdio perante o assassinato do constituinte pelo estado Trujillo Tomás Lucena.
Disse que ‘os responsáveis por este crime condenável serão castigados. Voe alto, Tomás. Nada deterá à Assembléia Constituinte e sua defesa da Venezuela!’.
Por sua vez, o constituinte Tomás Torrealba, recusou ‘de maneira categórica e contundente este fato, que aponta a um assassinato político’ e anunciou uma sessão solene do fórum popular ‘para honrar a memória deste compatriota bolivariano’.
O governador pelo estado de Trujillo, Henry Rangel Silva, condenou através do Twitter ‘de maneira contundente o vil assassinato do jovem constituinte do município Escuque, Tomás Lucena’.
Este crime, enfatizou, não ficará impune e manifestou sua solidariedade aos seres queridos do também membro da Juventude do Partido Socialista Unido da Venezuela (JPsuv).
Por sua vez, ontem, Diosdado Cabello, líder socialista, manifestou que as forças revolucionárias ‘estamos cheios de raiva, dor, tristeza. Ninguém sabe o sentimento que nos atravessa quando a vida de um colega, principalmente jovem, é levada pela violência política’.
O ministro para Comunicação e Informação, Jorge Rodríguez, através da Venezuelana de Televisão disse que é investigado o fato e os culpados serão levados à justiça, ao mesmo tempo que advertiu que não podem depois tentar se apresentar como presos políticos. ‘São assassinos, não presos políticos’, afirmou.
Lucena, assassinado quarta-feira na cidade de Valera, era um líder comunitário juvenil reconhecido e militante do Partido Socialista Unido da Venezuela (Psuv), era advogado de profissão e pai de três filhos, dois meninos e uma menina.
Aos 31 anos, no dia 30 de julho, foi eleito pelo setor territorial do município Escuque do estado Trujillo, durante as eleições da Assembléia Nacional Constituinte que consolidaram a paz no país.