O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
HispanTV – A Venezuela condenou “nos termos mais veementes” as sanções dos EUA contra 16 autoridades venezuelanas sob a acusação de “fraude eleitoral”.
“A Venezuela rejeita, nos termos mais veementes, o novo crime de agressão cometido pelo Governo dos Estados Unidos da América contra a Venezuela (…) num ato rude que procura cair nas boas graças de uma classe política que recorreu a medidas fascistas e práticas violentas para derrubar, sem sucesso, a democracia bolivariana”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela em comunicado.
Os Estados Unidos sancionaram esta quinta-feira 16 responsáveis venezuelanos, incluindo membros do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), do Supremo Tribunal de Justiça e da Assembleia Nacional (TSJ), por proclamarem falsamente a vitória do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, no eleições presidenciais em 28 de julho.
Também estão incluídos Edward Miguel Briceño Cisneros, juiz especial do Primeiro Tribunal de Primeira Instância com jurisdição sobre terrorismo, alinhado com Maduro, o promotor Luis Ernesto Duenez Reyes, também alinhado com o chavismo, e Dinorah Yoselin Bustamante Puerta, promotora do Primeiro Tribunal Especial de Primeira Instância da Venezuela, escritório da Direção Geral de Contra-espionagem Militar (DGCIM).
A lista também inclui Pedro José Infante Aparicio, que atua como primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional, Domingo Antonio Hernández Larez, o comandante estratégico operacional das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB), Elio Ramón Estrada Paredes, comandante da Guarda Nacional. Bolivariana (GNB), Johan Alexander Hermandar Larez, comandante da REDI Capital do GNB; Asdrúbal José Brito Hernández, diretor de Investigações Criminais da DGCIM, e Miguel Antonio Muñoz Palacios, vice-diretor do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin).
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