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segunda-feira, 14 outubro, 2024

Venezuela chama novas sanções dos EUA de “crime de agressão”

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

HispanTV – A Venezuela condenou “nos termos mais veementes” as sanções dos EUA contra 16 autoridades venezuelanas sob a acusação de “fraude eleitoral”.

“A Venezuela rejeita, nos termos mais veementes, o novo crime de agressão cometido pelo Governo dos Estados Unidos da América contra a Venezuela (…) num ato rude que procura cair nas boas graças de uma classe política que recorreu a medidas fascistas e práticas violentas para derrubar, sem sucesso, a democracia bolivariana”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela em comunicado.

Os Estados Unidos sancionaram esta quinta-feira 16 responsáveis ​​venezuelanos, incluindo membros do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), do Supremo Tribunal de Justiça e da Assembleia Nacional (TSJ), por proclamarem falsamente a vitória do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, no eleições presidenciais em 28 de julho.

Também estão incluídos Edward Miguel Briceño Cisneros, juiz especial do Primeiro Tribunal de Primeira Instância com jurisdição sobre terrorismo, alinhado com Maduro, o promotor Luis Ernesto Duenez Reyes, também alinhado com o chavismo, e Dinorah Yoselin Bustamante Puerta, promotora do Primeiro Tribunal Especial de Primeira Instância da Venezuela, escritório da Direção Geral de Contra-espionagem Militar (DGCIM).

A lista também inclui Pedro José Infante Aparicio, que atua como primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional, Domingo Antonio Hernández Larez, o comandante estratégico operacional das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB), Elio Ramón Estrada Paredes, comandante da Guarda Nacional. Bolivariana (GNB), Johan Alexander Hermandar Larez, comandante da REDI Capital do GNB; Asdrúbal José Brito Hernández, diretor de Investigações Criminais da DGCIM, e Miguel Antonio Muñoz Palacios, vice-diretor do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin).

Maduro exorta os EUA a “deixarem os nervos” sobre as eleições de 28 J | HispanTV

Maduro exorta os EUA a “deixarem os nervos” sobre as eleições de 28 J | HispanTV

O presidente Nicolás Maduro acusou os Estados Unidos e a direita venezuelana de promoverem um plano contra as eleições presidenciais de 28 de julho na Venezuela.

Com as medidas anunciadas esta quinta-feira, o Departamento do Tesouro dos EUA sancionou mais de 140 funcionários venezuelanos, e quase 2.000 pessoas estão sujeitas a restrições de visto por parte do Departamento de Estado dos EUA.

Os governos dos Estados Unidos, de alguns países europeus e de vários países latino-americanos questionaram a legitimidade do processo eleitoral venezuelano de 28 de julho, que deu o vencedor a Maduro, e reivindicaram a vitória do candidato de extrema direita, Edmundo González Urrutia, com base em contagens paralelas realizadas pela oposição.

Caracas denunciou a interferência dos EUA e de outros países nos seus assuntos internos e acusa Washington de tentar organizar um golpe para derrubar Maduro.

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