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sábado, 14 dezembro, 2024

Venezuela acusa EUA, UE e G7 de cumplicidade no genocídio israelense

“Acreditávamos que era impossível que se repetisse uma atrocidade dessa natureza que, além disso, seria protegida pelas potências mundiais, porque são corresponsáveis, os Estados Unidos, a União Europeia, o G7, que tentam ensinar lições sobre democracia e direitos humanos “São eles que apoiam o Estado de Israel, são eles que apoiam o regime de (Benjamín) Netanyahu”, disse o ministro das Relações Exteriores, Yván Gil, na quarta-feira.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, em declarações durante o ‘Encontro Internacional Antifascista’ realizado no estado de Miranda (norte da Venezuela), relacionou o colonialismo com as brutalidades do regime sionista contra os palestinianos na Faixa de Gaza.

“Este enclave fascista do regime de Netanyahu também nada mais é do que um legado do colonialismo, do colonialismo que causou a desgraça que o regime de Netanyahu está a cometer, foi o colonialismo que impôs um regime externo à cultura, à idiossincrasia e à história de paz para o povo árabe”, destacou Gil.

Além disso, enfatizou que “a humanidade não conhecia uma atrocidade tão grande como a que vivemos desde outubro do ano passado”. Na verdade, desde então, Israel matou mais de 44.294 palestinianos na Faixa de Gaza e feriu outros 104.567. A maioria das vítimas são mulheres e crianças.

Desde a eclosão dos ataques de Israel contra os palestinianos em Gaza, Caracas tem defendido a criação de um Estado palestiniano e repudiou o genocídio israelita em Gaza.

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