Venezuela acusa Borrell de apoiar “golpe de Estado fascista”

“ A declaração suja escrita pelo Sr. Borrell não é apenas uma afronta à dignidade nacional, mas é um panfleto grosseiro que ousa reivindicar como válidas as fraudes do fascismo que difundiram documentos falsos e espúrios, estes já foram expostos à opinião pública ” , diz um comunicado assinado pelo chanceler venezuelano, Yván Gil, e publicado no Telegram.

Segundo a nota, “é evidente o ódio e a complexidade deste responsável, que no final do seu mandato e sob instruções dos Estados Unidos, pretende mostrar o seu comportamento intervencionista e neocolonial, apoiando um golpe de Estado fascista na Venezuela”.

Caracas considera que esta posição da União Europeia (UE) “pode tornar-se um novo salto para o vazio que afetará consideravelmente as relações diplomáticas, políticas e económicas que se têm desenvolvido até agora”.

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A Venezuela denuncia que os líderes da oposição tentaram “assaltar o poder político” após as eleições presidenciais de 28 de julho.

Borrel acrescentou num comunicado divulgado no sábado que, até à data, as autoridades venezuelanas “não forneceram as provas públicas necessárias para avaliar o processo eleitoral de acordo com os padrões estabelecidos pelo painel de especialistas da ONU”.

“Somente resultados completos e verificáveis ​​serão aceitos e reconhecidos, de forma independente para garantir que a vontade do povo venezuelano seja respeitada”, enfatizou.

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Da Venezuela reagiram alertando que “nenhum ato insensato que viole os princípios consagrados na Constituição e no direito internacional será tolerado”.

Perante isto, a Venezuela exigiu respeito pela sua integridade e instou a União Europeia a abster-se de emitir qualquer opinião sobre assuntos que digam respeito, exclusivamente, aos venezuelanos.